Levantamento técnico recuperação de área degradada com baixo custo no município de Urupá-RO
Resumo
Introdução: A degradação de nascentes no Brasil, inclusive na região Amazônica, tem comprometido a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos, apesar da proteção legal dessas áreas. Essa situação decorre, principalmente, da substituição da vegetação nativa por pastagens e do pisoteio do gado, que causam compactação do solo, erosão e assoreamento. Objetivo: Este estudo tem como objetivo analisar técnicas acessíveis para a recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP), considerando baixo custo e benefícios ambientais e sociais. Metodologia: A metodologia incluiu levantamento bibliográfico em bases científicas como SCIELO, Google Acadêmico, EMBRAPA e documentos legais como o Código Florestal (Lei nº 12.651/2012) e diretrizes do CONAMA e MMA. Os descritores utilizados foram: APP, recuperação ambiental, espécies nativas e Amazônia. A proposta de recuperação baseou-se na seleção de espécies nativas da floresta amazônica com valor ecológico e econômico, como oaçaí (Euterpe oleracea), a castanheira-do-pará (Bertholletia excelsa) e o ipê-roxo. Resultados: As técnicas destacadas para a recuperação de APP incluem: isolamento da área com cercas, controle da compactação do solo, restabelecimento da vegetação nativa, uso de sementes muvuca, plantio de mudas produzidas localmente e compostagem orgânica. Essas ações são de baixo custo e promovem a restauração ecológica eficaz. Além disso, as espécies selecionadas são adaptadas à região, contribuem para a recuperação ambiental e oferecem possibilidades de
geração de renda sustentável, especialmente para a agricultura familiar. Conclusão: Concluise que as técnicas apresentadas são viáveis e cumprem com a legislação ambiental vigente. Além de promoverem a restauração ecológica, podem melhorar a qualidade de vida local, aliando preservação ambiental ao desenvolvimento sustentável
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