Hérnia umbilical bovina

Autores/as

  • Brunna Amorim Galvão Pereira
  • Emanuel Valério Mamedio de Oliveira
  • Genielton Batista Ferreira
  • Ismaildo Ribeiro da Silva Junior
  • Karlla Oliveira Silva
  • Vitor Hugo Pinheiro Godoy
  • Vitor Nogueira Vicente
  • Vitória Alves Marreiros
  • Josiane Clarindo de Freitas

Palabras clave:

Cirurgia veterinária em tecidos moles, Hérnia umbilical em ruminantes, Herniorrafia em bezerros.

Resumen

Introdução: As hérnias são caracterizadas pela formação de anéis anatômicos que permitem a protrusão de estruturas internas para o exterior ou a migração entre cavidades corporais. Podem ser congênitas ou adquiridas, sendo classificadas de acordo com as estruturas envolvidas e as alterações funcionais associadas. O diagnóstico é, em geral, clínico, realizado por meio da inspeção e palpação, embora exames de imagem possam ser utilizados quando disponíveis. Objetivos:  Relatar um caso clínico de hérnia umbilical em bezerro, destacando o diagnóstico, o tratamento cirúrgico adotado e os cuidados pós-operatórios. Metodologia:  Um bezerro com 14 meses de idade foi atendido em uma propriedade rural, apresentando desenvolvimento corporal inferior ao padrão etário. Ao exame físico, observou-se aumento na região umbilical e presença de anel herniário, confirmando a suspeita clínica. Após jejum pré-operatório de 12 horas, administrou-se cloridrato de xilazina (0,2 mg/kg) e bloqueio anestésico com cloridrato de lidocaína (8 mg/kg). Resultados: Realizou-se tricotomia, antissepsia e, com o animal em decúbito dorsal, a técnica de herniorrafia aberta. A cirurgia consistiu em incisão sobre a hérnia, divulsão tecidual, redução das estruturas abdominais e síntese da musculatura com sutura em padrão festonado (nylon 0). A pele foi suturada com pontos simples isolados. No pós-operatório, utilizaram-se Lepecid® tópico, dipirona sódica (50 mg/kg IM) e Pencivet® (1 mL/10 kg IM por sete dias). Considerações Finais:  Hérnias umbilicais em ruminantes podem estar associadas a falhas no manejo neonatal e onfalopatias, comprometendo o desenvolvimento e a saúde do animal. O tratamento cirúrgico precoce é fundamental para evitar perdas econômicas e complicações clínicas como infecções e aderências viscerais.

 

Publicado

2025-07-19

Número

Sección

Resumo Simples