Efeitos colaterais e reações alérgicas causadas por plantas medicinais
Palavras-chave:
Educação em saúde, Fitoterapia, Fitoterápicos, Pesquisa interdisciplinarResumo
O presente trabalho teve como tema central o uso de plantas medicinais e a necessidade de conscientizar os alunos do ensino médio quanto aos riscos e benefícios associados a essas práticas. Desenvolvido na Escola Marechal Rondon, o projeto buscou compreender os diferentes níveis de conhecimento popular sobre fitoterapia presentes entre os estudantes, os quais variaram conforme os contextos culturais e familiares individuais. Partindo de uma abordagem multidisciplinar, que integrou saberes das áreas de biologia, química e saúde, a iniciativa visou promover o diálogo entre o conhecimento tradicional e a evidência científica, fomentando uma postura crítica e responsável frente ao uso dessas substâncias naturais. A experiência incluiu uma palestra interativa com dados científicos e relatos bibliográficos atualizados, seguida de uma dinâmica leve e participativa, cujo objetivo foi avaliar, de maneira descontraída, a retenção do conteúdo e estimular o envolvimento dos alunos. Embora tenham surgido dificuldades logísticas e certa resistência inicial por parte dos estudantes, essas barreiras foram superadas com estratégias que valorizaram o protagonismo juvenil no processo de aprendizagem. O projeto também se justifica diante dos dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-farmacológicas (SINITOX), que apontam para um número significativo de intoxicações relacionadas ao uso indevido de plantas medicinais no Brasil. Estudos recentes reforçam que o contato inadequado com compostos bioativos presentes em determinadas ervas pode gerar reações alérgicas, respiratórias ou mesmo afetar órgãos como fígado e rins. Diante disso, conclui-se que ações educativas desse tipo são fundamentais no ambiente escolar, pois contribuem não apenas para corrigir equívocos, mas também para valorizar os saberes populares e orientar seu uso à luz do conhecimento científico. Assim, a experiência revelou-se enriquecedora, com impactos positivos na formação dos alunos enquanto sujeitos críticos e conscientes quanto à promoção da saúde individual e coletiva.
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