Principais agentes etiológicos causadores de mastite na região central do estado de Rondônia: coleta de dados
Palabras clave:
Sanidade animal. Bovinocultura de leite. Mastite bovina.Resumen
Os agentes etiológicos causadores da mastite impactam negativamente o sistema de produção leiteira no Brasil, um dos líderes mundiais na produção de leite. Embora contribuam para a geração de trabalho e renda, esses agentes tornam o sistema mais dispendioso, elevando custos e reduzindo a produção e os lucros. Caracterizada por uma inflamação das glândulas mamárias, a mastite pode ter múltiplas causas, incluindo fatores fisiológicos, traumáticos, alérgicos e distúrbios metabólicos. Cerca de 90% dos casos são causados por bactérias ambientais, sendo Streptococcus agalactiae e Staphylococcus aureus os microrganismos mais contagiosos. Também foram identificados outros patógenos, como Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae. A resistência a antibióticos e a presença
desses agentes no ambiente dificultam o controle. A implementação de práticas de higiene e programas de profilaxia se mostra essencial para o combate à mastite. Estudos da Embrapa revelaram que os principais focos de contaminação do leite cru são a água residual de utensílios e a superfície dos tetos das vacas. A adoção de práticas higiênicas, como lavagem das mãos e desinfecção dos tetos, resultou em uma significativa redução de microrganismos no leite. O método da caneca de fundo escuro é uma ferramenta prática para o diagnóstico precoce da mastite, permitindo intervenções rápidas e eficazes. Este estudo observacional descritivo analisou 21 vacas em lactação, revelando que
Streptococcus agalactiae foi o agente mais prevalente (41,66%), seguido por Escherichia coli (12,5%). Esses resultados ressaltam a necessidade de medidas preventivas no manejo das vacas leiteiras.
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