Abordagem clínica e terapêutica de divertículo esofágico idiopático em Buldogue Francês – relato de caso

Autores/as

  • Talita Hilário Omitti Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná - JPR
  • Amanda Luiza Martins Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná - JPR

Palabras clave:

Esofagoscopia. Divertículo. Endoscopia. Cães.

Resumen

Realizou-se o atendimento de um cão, macho, de dois anos de idade, da raça buldogue francês, em uma clínica veterinária localizada no município de Ji-Paraná, Rondônia. Durante a anamnese, a tutora relatou que o paciente apresentava vômitos recorrentes sempre após as refeições, além de episódios de náuseas. Durante o exame clínico, concluiu-se não se tratar de vômitos recorrentes, mas de regurgitação constante, seguida de náuseas, sempre após as refeições. O esôfago tem como principal função o transporte de alimentos da cavidade oral até o estômago e para isso existem mecanismos reflexos que estimulam seu peristaltismo. O divertículo esofágico idiopático refere-se à dilatação e hipomotilidade do órgão, resultantes de conformação anormal do tecido esofágico. É uma doença rara em cães e pode ser congênito ou adquirido. Em casos desta patologia, nota-se redução ou ausência completa da motilidade esofágica, levando ao acúmulo e retenção de alimentos e fluidos dentro do esôfago e a regurgitação é o sinal clínico mais frequente. O diagnóstico da doença é realizado por meio de exames de imagem, como radiografia contrastada, fluoroscopia ou endoscopia. A endoscopia, nestes casos, serve como uma ferramenta crucial de exame complementar minimamente invasivo. Não há cura ou tratamento clínico que solucione esta debilidade esofágica e se indica tratamento de suporte, a fim de evitar o agravamento desta alteração.

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Publicado

2025-07-26

Número

Sección

Resumos TCC - Curso de Medicina Veterinária