Fisioterapia no tratamento do transtorno do espectro autista

Resumen

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem por definição a existência de déficits no desenvolvimento social, motor e comportamental, comprometendo de modo significativo a funcionalidade e interação dos indivíduos diagnosticados. A fisioterapia tem se destacado como uma intervenção capaz de promover do modo eficaz melhorias motoras e comportamentais em pessoas com TEA, o que é capaz de auxiliar na minimização das dificuldades motoras e na facilitação para participarem das atividades diárias. Diante disso, este trabalho teve como objetivos, a partir da literatura científica, verificar o papel da fisioterapia e quais intervenções vêm sendo mais utilizadas no tratamento de pacientes diagnosticados com TEA. Trata-se de um estudo de revisão de literatura do tipo narrativa. Os resultados apontaram que há diferentes tipos de intervenções por meio das quais a fisioterapia pode impactar positivamente a vida desses pacientes, indo deste exercício de força resistência, os quais repercutem sobre a coordenação motora e independência para as atividades diárias, até as tecnologias assistivas, tais como robótica. A hidroterapia também foi citada. A participação da família assim como de outros profissionais complementa o perfil de assistência necessária por parte do TEA. Sob esse contexto são promissores os resultados da intervenção fisioterapêutica, entretanto, estudos mais robustos se fazem necessários.

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