Diferença de desenvolvimento inicial da cultura do quiabo de acordo com o uso de água salina e água potável na região central de Rondônia

Resumen

Com o crescente aumento de mudanças climáticas problemas como escassez hídrica vem acontecendo com mais frequência em todo o mundo, tornando necessário o desenvolvimento de métodos para amenizar o impacto desta problemática na produção de alimentos. Regiões áridas ou semiáridas cada vez mais tem se expandido cobrindo áreas anteriormente férteis, até mesmo regiões que não foram tão afetadas sofrem com a escassez de chuvas em determinados períodos do ano. Dessa forma, objetivou-se avaliar a viabilidade de métodos de irrigação que substituam a utilização de água doce na produção de mudas de quiabo, sendo que a água doce constitui somente 2,5%, enquanto os restantes 97,5% são água salgada. Desta forma foi proposto um experimento onde serão utilizadas 3 cultivares de quiabo que serão expostas tanto a irrigação convencional como irrigação com adição de sal. Para a irrigação de sal foi utilizado uma solução em concentração de 3,5 gramas de cloreto de sódio por litro de água, para que desta forma demostre-se a viabilidade do método de utilização de salina na irrigação, neste experimento foram avaliados números de folhas, mortalidade e crescimento, as variedades irrigadas com água com adição de sal sofreram níveis de interferência que demostraram défice no desenvolvimento, a variedade santa cruz 47 (Abelmoschus esculentus) apresentou os menores níveis de interferência nos três métodos de comparação, a variedade Valença (Abelmoschus esculentus)apresentou os maiores níveis de interferência nos três métodos de comparação, nas condições estabelecidas no experimento as plantas irrigadas com adição de sal demonstraram danos a cultura, assim sendo não recomenda-se a utilização de água salina na irrigação.

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