Disfunção do sistema glinfático e sua relação com doenças neurodegenerativas: revisão narrativa da literatura

Autores

  • Hilana Cristinna Gomes Nascimento Afya Centro Universitário de Ji-Paraná
  • Carla Fernanda Oliveira Guimarães Afya Centro Universitário de Ji-Paraná
  • Renata Angelina Moura Oliveira Afya Centro Universitário de Ji-Paraná
  • Jerônimo Vieira Dantas Filho Afya Centro Universitário de Ji-Paraná
  • Natalia Malavasi Vallejo Afya Centro Universitário de Ji-Paraná

Palavras-chave:

Doença de Alzheimer, Neurodegeneração, Sistema glinfático

Resumo

O ChatGPT disse:

As doenças neurodegenerativas representam um desafio crescente para a saúde pública mundial, devido ao caráter progressivo, irreversível e multifatorial de sua fisiopatologia. A Doença de Alzheimer, a Doença de Parkinson e a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) estão entre as mais prevalentes, caracterizadas pelo acúmulo de proteínas neurotóxicas, como beta-amiloide, tau e alfa-sinucleína. Recentemente, o sistema glinfático tem sido reconhecido como essencial na manutenção da homeostase cerebral, promovendo a depuração de metabólitos e resíduos, especialmente durante o sono profundo. Esta revisão narrativa analisou publicações entre 2012 e 2024, selecionando 12 artigos que abordam a relação entre disfunção glinfática e neurodegeneração. Os resultados evidenciam que fatores como envelhecimento, distúrbios do sono, hipertensão arterial e traumatismos cranianos comprometem a eficiência desse sistema, favorecendo a retenção de proteínas neurotóxicas e acelerando processos degenerativos. A falha glinfática foi associada à formação de placas senis no Alzheimer, corpos de Lewy no Parkinson e à progressão da ELA. Estratégias preventivas, como promoção do sono de qualidade, atividade física e controle da pressão arterial, mostraram potencial na preservação da função glinfática. No campo diagnóstico e terapêutico, avanços em técnicas de imagem e moduladores da AQP4 representam perspectivas promissoras. Contudo, são necessários estudos longitudinais para consolidar intervenções clínicas eficazes.

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Publicado

2025-09-25

Edição

Seção

Resumo Expandido