Ocorrência de febre amarela na Região Norte durante os anos de 2006 a 2016
Resumo
O Presente estudo epidemiológico analítico tem como objetivo descrever a ocorrência de Febre amarela, uma doença zoonótica, endêmica e viral transmitida pelos insetos hematófagos, em especial do gênero Aedes, comum transmissão urbana, e haemagogus, principal responsáveis pela transmissão silvestre. Não contagiosa e de caráter infeccioso. A zoonose já possui vacinação (D17) produzida no Brasil desde 1937 e de uso obrigatório para viagens para fora e dento dos locais de endemia, podendo ser utilizada em crianças acima dos 9 meses de vida. O foco do estudo foram os seguintes estados: AM, AC, AP, RO, RR, PA e TO. Todos componentes da região norte do Brasil. Para a comparação entre os estados foram recolhidos os dados em DATASUS Tabnet, utilizando a seleção epidemiológicas e morbidade. Em seguida selecionado doenças e agravos de notificação durante os anos em divisão 2006 a 2016, e a patologia (Febre amarela) e abrangência geográfica, além das variáveis de sexo feminino e masculino, entre idades de 15 a 39 anos e as variáveis de estados. Estados Rondônia e Acre não aparecem na pesquisa pois estão sem registro de casos da doença. Após coleta foram analisados dados que concluíam maior porcentagem de infectados nos grupos masculinos que estão em ambiente silvestres, afastados dos centros urbanos, sem ligação direta com suscetibilidade fisiológica ao vírus e sim devido ao fator exposição em matas fechadas e próximas aos habitats dos insetos transmissores. Já que atualmente o ciclo silvestre ainda está em transmissão. Os níveis pluviais, temperatura e a umidade na região amazônica, que engloba os estados em foco, são fatores de favorecimento dos mosquitos transmissores. Os dados concluem baixa nas ocorrências de Febre Amarela nas regiões de estudo, mesmo que os níveis de vacinação estejam atualmente em queda nas regiões. Os fatores que levam à baixa desses número podem ser vacinação efetiva realizada anos atrás, já que está disponível pelo SUS com custo zero, possui uma eficácia alta e validade longa no sistema de imunidade; não procura por agentes de saúde ou hospitais para tratamento da doença e seus sintomas clínicos, subnotificação; defasagem nos dados expostos via DATASUS.