A atuação da fisioterapia pélvica frente às disfunções apresentadas em gestantes e puérperas.
Resumo
Em todo o mundo milhões de mulheres são afetadas por disfunções do assoalho pélvico, no entanto os tabus sociais e a humilhação pessoal impedem que haja uma discussão aberta sobre o assunto.(VERBEEK, 2019). Estudos norte-americanos apontam que aproximadamente 40% das mulheres são acometidas por prolapso de órgãos, anualmente cerca de 1 bilhão de dólares são despendidos para a realização de cirurgias corretivas. Estima-se que, anualmente, 300 a 400 mil mulheres norte-americanas são submetidas a essas cirurgias a fim de corrigir disfunções como incontinências (urinária e fecal) e prolapsos genitais(cistocele, retocele/enterocele, rotura do períneo e prolapso uterovaginal). Entre os fatores de risco, podemos destacar: multiparidade, envelhecimento, obesidade, histerectomia e constipação intestinal, já na população brasileira, podemos incluir, parto vaginal, macrossomia e histórico familiar. (PEREIRA e MEJIA, 2017). Sendo assim, objetiva-se com esta pesquisa compreender a importância da fisioterapia através do fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico no processo gestacional, caracterizando as técnicas adequadas para amenizar as disfunções musculares relacionadas à gestação.