Aleitamento materno: Consequências do desmame precoce e o papel da enfermagem: Uma Revisão Bibliográfica
Resumo
A Organização Mundial de Saúde recomenda que os recém-nascidos recebam o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida e o aleitamento materno até os 2 anos de idade. No entanto, devido a diversos fatores, tais práticas ainda permanecem longe de atingir o patamar ideal. Por isso, este estudo tem por objetivo reunir os resultados de pesquisas sobre os fatores que influenciam no desmame precoce. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura cuja coleta e análise de dados foram realizadas nos meses de junho a agosto de 2020. Ao realizar o cruzamento dos descritores obteve-se um total de 3105 estudos, entre os anos de 2015 e 2020, estes passaram por um filtro e foram lidos manualmente, chegando ao total de 26 artigos. Os principais resultados desses artigos foram sintetizados em 3 (três) categorias temáticas para melhor compreensão do conteúdo proposto: Fatores relacionados ao recém-nascido, fatores relacionados aos pais e Fatores Externos. As variáveis envolvendo a criança foram: alterações fisiológicas no recém-nascido e a recusa do seio por parte da criança. Com relação aos pais, se destacou os fatores sociodemográficos, a idade materna e a crença do leite ineficiente. Já dentre as variáveis externas, o retorno ao trabalho ou estudo foi o predominante. Portanto, torna-se necessário o fortalecimento de ações comunitárias, reorientação dos serviços de saúde, orientações às nutrizes e na formação e articulação de redes de apoio a esta pratica a fim de promover resultados que possam contribuir à promoção de saúde da mãe-filho.