Uso do Biofeedback como recurso fisioterapêutico na disfunção sexual feminina

Autores

  • Yara Pereira Cavalcante Enitevaldo Lira Cavalcante e Nilma Pereira da Costa
  • Aline Marques Ferreira
  • Bárbara de Farias Cavalcanti
  • Gabriela Nayara Rosa Franco
  • Yara Pereira Cavalcante
  • Denise Gonçalves dos Santos Teixeira

Palavras-chave:

Fisioterapia Pélvica. Disfunção Sexual Feminina. Biofeedback.

Resumo

A disfunção sexual feminina é uma desordem, que inclui: disfunção no desejo/excitação sexual, disfunção do orgasmo e dor genito-pélvica. A debilidade no funcionamento dos músculos do assoalho pélvico, a falta de tônus e o desuso, são fatores que podem acarretar  na disfunção sexual feminina. A fisioterapia pélvica tem uma grande importância no tratamento dessas disfunções, principalmente as que estejam relacionadas à alterações associadas a musculatura do assoalho pélvico. O biofeedback é um aparelho que mede, avalia e trata as disfunções neuromusculares de forma visual e/ou sonora, através da introdução de uma sonda vaginal, e seu uso pode ser associado a outros recursos fisioterapêuticos, como a cinesioterapia. O seu objetivo é proporcionar a conscientização perineal, aumentar o nível de relaxamento e monitorar a atividade muscular, quantificando a força da contração da musculatura. O objetivo geral do presente estudo é demonstrar a eficácia da fisioterapia no tratamento da disfunção sexual feminina através do uso do biofeedback como recurso fisioterapêutico. Para realização deste estudo foram realizadas buscas nos seguintes bancos de dados: Scielo, PubMed, Medline.  Entre os anos de 2011 a 2019, onde os descritores foram: Fisioterapia Pélvica, Disfunção Sexual Feminina e Biofeedback. As pesquisas realizadas evidenciaram que o uso do biofeedback proporciona aumento do tônus, alivio da dor e conscientização perineal. Porém, houveram dificuldades para encontrar artigos que comprovem a eficácia isolada do uso do biofeedback. Diante das evidencias conclui-se que o uso do biofeedback em disfunções sexuais femininas apresenta resultados satisfatórios e quando associado a outros recursos fisioterapêuticos aumenta sua eficácia.

Publicado

2021-03-17

Edição

Seção

Resumo Expandido - VIII Fórum Rondoniense de Pesquisa