Malária no Brasil: Análise da morbimortalidade e internações hospitalares (2021-2023)

Autores

  • Maria Isabel Rosa Teixeira Pontificia Universidade Católica-PUC, Curitiba-PR

Resumo

A malária, doença endêmica em diversas regiões do mundo, representa um importante problema de saúde pública. A transmissão vetorial e a vulnerabilidade de determinados grupos populacionais exigem ações eficazes de prevenção e controle. Estudar a morbimortalidade por malária e a prevalência nas internações hospitalares na rede pública de saúde brasileira entre os anos de 2021 e 2023. Estudo retrospectivo, descritivo e quantitativo, com utilização de dados secundários (SIH/SUS) DATASUS, pertencentes aos casos de internação por malária entre 2021 e 2023.Variáveis utilizadas região/unidade federação, sexo, idade, cor/etnia, custos e óbitos, com exclusão de nos critérios estabelecidos. No período analisado houve o registro de 5963 internações por malária, distribuídos pelas regiões: Norte (n= 4741), Centro Oeste (n= 514), Nordeste(n=377), Sudeste(n=223) e Sul (n=108) casos, sendo que dessas internações totais ocorreram 60 óbitos. Conforme perfil populacional a região Norte apresentou o maior percentual(n=2,53%), com aumento crescente a partir de 2021. A média de permanência foi de 4,7 dias, com valor de R$2.236.948,54 em serviços hospitalares. A faixa etária mais acometida indivíduos entre 20-24 anos, sexo masculino(n=58,04%) e da cor parda(n=64,65%) dos casos. A análise evidencia alta prevalência de internações por esta patologia na rede púbica saúde, com predominância na Região Norte e com maior impacto em homens entre 20-24 anos e da cor parda. Diante desse cenário, torna-se urgente a implementação de estratégias eficazes de prevenção e controle, com ênfase na educação em saúde, imunização e melhoria do acesso aos serviços de saúde nas áreas mais vulneráveis

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Publicado

2025-01-13