Intervenções fisioterapêuticas como tratamento da incontinência urinária feminina: Uma revisão integrativa da literatura
Resumo
A incontinência urinária (IU) caracteriza-se pela perda involuntária de urina afetando principalmente mulheres. Além de impactos físicos e sociais, causa constrangimento, ansiedade e depressão. Estudos afirmam que muitas mulheres não buscam tratamento profissional, agravando os sintomas, levando a falta de diagnóstico e tratamentos inadequados. Apresentar as vantagens do tratamento fisioterapêutico conservador e citar os principais recursos utilizados para tratar incontinência urinária. Este estudo foi conduzido por meio de uma revisão bibliográfica da literatura. A pesquisa dos artigos foram feitas nos principais periódicos das bases de dados: Scielo, BVS, Lilacs, e PubMED, conforme o idioma das bases de dados consultadas, utilizando-se os descritores: Incontinência urinária, fisioterapia, assoalho pélvico, saúde da mulher. Através das buscas realizadas, foram encontrados 24 artigos de acordo com os critérios de inclusão que possuíam os descritores selecionados, porém após a leitura dos resumos, 9 artigos foram excluídos, por não se encaixarem com o tema proposto ou estar fora do limite temporal. Entre os tratamentos fisioterapêuticos destacam-se as técnicas de treinamento da musculatura do assoalho pélvico (TMAP), cinesioterapia com exercícios de fortalecimento, alongamento, propriocepção e resistência para devolver a função do músculo do assoalho pélvico (MAP), mudanças no estilo de vida e alimentação, eletroestimulação, e o biofeedback (BF) que avalia e exercita a musculatura melhorando a contração e resistência. Portanto, a fisioterapia é primordial para restaurar o bem-estar e a saúde, reduzindo os sintomas urinários e devolvendo a qualidade de vida das pacientes