A relevância da atenção pré-natal indígena para a redução da morbimortalidade materna e infantil

Autores/as

  • Lara de Jesus Conrado Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná
  • Leticia Fernanda Mendes Schmidt Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná
  • Ana Sara Rossi Astenreter Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná
  • Patrícia Rodrigues de Sales Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná
  • Danstin Nascimento Lima Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná

Resumen

O período da gestação é carregado de mudanças físicas, psicológicas e sociais. Essas mesmas mudanças podem ser transpassadas por sensações como dúvidas e medo, especialmente para as mães de primeira viagem. De acordo com o Ministério da Saúde o pré-natal é um acompanhamento feito por uma equipe de saúde para todas as gestantes. Onde é recomendado que fosse feito o acompanhamento desde a descoberta da gravidez até o pós-parto, para assim diagnosticar e tratar possíveis complicações precocemente e ter uma gestação saudável, onde se podem observar também os aspectos psicossociais e atividades educacional, que são através delas que o profissional da saúde tem a oportunidade de ajudar a gestante, ou lactante a fim de diminuir duvidas, inseguranças e medos nessa fase. O pré-natal consiste em realizar exames periódicos, ultrassonografias e tomar vacinas indispensáveis para o momento. O principal foco da nossa pesquisa é apresentar sobre a importância do pré-natal, e como é essencial para garantir que mãe e o bebê tenham uma gestação tranquila sem algum risco para ambos e um parto saudável e sem nenhuma complicação. Já o auxílio do pós-parto ou puerpério consiste em retornar na maternidade ou na Unidade de Saúde para saber como está a saúde da mãe e do recém-nascido depois do parto. Ressaltamos que o acompanhamento pode prevenir e diagnosticar precocemente doenças e/ou problemas que podem se agravar, e trazer riscos, além de passar informações como cuidar do bebê, amamentação, entre outros cuidados. No decorrer da nossa pesquisa iremos falar sobre a gestação das mulheres indígenas, onde a maioria não tem o acompanhamento necessário nessa fase, como são dados sigilosos, não obtivemos muitas informações, mas o que segundo as informações que obtivemos com a Fundação Nacional do Índio - FUNAI é que até hoje centenas de indígenas vivem sem saber, ou sem ir a uma consulta de pré-natal ou retorno de pós parto no Brasil. Essa realidade decorre de diversos fatores: cultural, falta de informações, dificuldades de transporte, entre vários outros motivos. Essas dificuldades resultam em más formações, gravidez de risco para a mãe e para o RN. Sempre é bom ressaltar que existem hospitais e clínicas que são preparados para atender essa etnia, respeitando a cultura indígena, seus ritos, crenças e tradições. Nesse contexto, o artigo mostrará algumas orientações sobre o parto, pois é uma questão pouco falada nas aldeias, e que devem ser explicadas durante o pré-natal.

Publicado

2023-01-06

Número

Sección

Resumo Expandido - VIII Fórum Rondoniense de Pesquisa