Processo de armazenamento das hemácias; pratica atual, lesões de armazenamentos
Resumen
As hemácias tem como principal função o transporte de oxigênio, constituídas estruturalmente por hemoglobina, 95% das proteínas na formação das hemácias (KANIAS 2010). Todos os anos, cerca de 75 milhões de unidades de sangue são coletadas em todo o mundo, entretanto, cerca de 3,5 milhões de pessoas realizam transfusões de sangue no país anualmente (ALMEIDA. L 2020). A transfusão de hemácias é um dos poucos tratamentos que restauram adequadamente a oxigenação tecidual (KLEIN 2007). A transfusão de hemácias deve ser baseada na condição clínica do paciente. As indicações para transfusão incluem anemia sintomática (causando falta de ar, tontura, insuficiência cardíaca congestiva e diminuição da tolerância ao exercício), crise aguda de células falciformes e perda aguda de sangue de mais de 30% do volume sanguíneo (Sharma 2011) Os bancos de sangue extraem hemácias do sangue doado usando técnicas personalizadas o sangue total é coletado e armazenado com 70 mL de citrato-fosfato-dextrose (CPD)-anticoagulante. (Wirtz 2020). No entanto, enquanto são armazenados, os glóbulos vermelhos sofrem alterações, incluindo a perda de trifosfato de adenosina, difosfoglicerato e potássio, lesão oxidativa de proteínas, lipídios e carboidratos, perda de forma e membrana, aumento da adesividade, diminuição da flexibilidade, redução do fluxo capilar, e diminuição do fornecimento de oxigênio. (Hess 2010). Dessa forma, apresentar lesões de armazenamento de hemácias e suas supostas consequências clínicas no corpo do indivíduo, durante e após o Processo de transfusão, causa e efeitos fisiológicos.