Implicações clínicas e inovações nanobiotecnológicas da enzima L-asparaginase no tratamento da leucemia linfocítica aguda
Resumen
A leucemia linfocítica aguda (LLA) corresponde à uma desordem hematológica, evidenciada pela produção excessiva de linfócitos imaturos na medula óssea, os quais invadem o sangue periférico e se espalham para as regiões extramedulares. Estima-se que a LLA corresponda a 25% de todos os cânceres infantis e a 80% de todas as leucemias (DÍAZ-BARRIGA et al., 2021). Dentre os fármacos mais utilizados no tratamento da LLA encontra-se a L-asparaginase (L-ASNase), uma enzima homotetramérica com propriedades antineoplásicas (DÍAZ-BARRIGA et al., 2021), a qual tem integrado os protocolos de quimioterapia combinada de LLA por quase 3 décadas. Contudo, nota-se grande discussão acerca de sua relação com a ocorrência de eventos adversos em pacientes que recebem a medicação (NARTA; KANWAR; AZMI, 2006). A busca por novas proteoformas de L-ASNase tem sido constante desde sua instituição como biofármaco (COSTA-SILVA et al., 2020). Sendo assim, o presente estudo tem por intento elucidar acerca do mecanismo de ação da L-asparaginase, suas implicações clínicas e as inovações nanobiotecnológicas desta enzima no tratamento da leucemia linfocítica aguda.