Sistema embarcado de controle de irrigação do solo para plantio
Resumen
O agronegócio é reconhecido como um dos principais setores econômicos do país, gerando empregos, riquezas e alimentos. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq-USP, este setor teve uma participação de cerca de 26% do PIB brasileiro nos últimos anos. Todavia, esse carece de ferramentas tecnológicas que visam a melhor utilização e tratamento do sol. Um amplo estudo Coordenado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), envolvendo 600 pesquisadores de 60 países, mostrou que mais de 30% dos solos do mundo estão degradados. A mesma pesquisa em questão, informa que até 2050 haverá mais de 10% de perdas anuais agrícolas. Segundo Molin, Amaral e Colaço(2009, p. 9): as áreas de cultivo se tornaram cada vez maiores e a potência e a capacidade das máquinas utilizadas aumentaram exponencialmente. Com isso, o agricultor foi perdendo muito da sua visão dos detalhes quanto ao solo e à cultura, pois o maquinário de alta capacidade trata facilmente grandes áreas de maneira uniforme. Entretanto, essa estratégia não pode ser considerada otimizada, pois nem o solo nem a cultura são uniformes dentro dessas áreas. Tendo em vista a importância do agronegócio na economia brasileira, e as atuais situações com a saúde do solo, será abordado nesse artigo uma forma eficiente e tecnológica de cuidados para com a plantação, focando em um ramo já conhecido, a Agricultura de Precisão. Este meio consiste em ferramentas para o desenvolvimento de um sistema especialista agregado a um sistema embarcado, na qual irá analisar situações da plantação, variáveis de ambiente, e cuidará de atividades básicas como o controle de irrigação e o PH da água e do solo.