Uso de órtese em pacientes com encefalopatia crônica não progressiva em reabilitação fisioterapêutica

Autores/as

  • Kimberly Quintino Silva Vidal Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná
  • Kethellin Paiva de Souza Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná
  • Gabriela Cristina Moreira de Oliveira Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná
  • Denise Gonçalves dos Santos Teixeira Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná

Resumen

A encefalopatia crônica não evolutiva (ECNE) é uma das maiores causas de deficiências motoras na infância. Ela é caracterizada por uma alteração dos movimentos controlados e/ou posturais dos pacientes, aparecendo cedo, sendo secundária a uma lesão, danificação ou disfunção do sistema nervoso central (LEITE; PRADO, 2004). De acordo com Neto (2013), a principal alteração em pacientes com encefalopatia crônica é o comprometimento motor. Esse comprometimento motor pode envolver partes distintas do corpo, resultando em classificações topográficas específicas como tetraplegia, hemiplegia e diplegia, sendo a forma espástica a mais comum (CARGNIN; MAZZITELLI, 2003). Também é observado deformidades dos membros, hipercifose e escoliose torácica, distonia e fraqueza muscular (CALCAGNO et al., 2006; FERNANDES et al., 2007). Essas limitações atrapalham sua independência e suas atividades diárias, sendo necessário em alguns casos a utilização de dispositivos ortóticos para auxiliá-las no seu desempenho funcional (SOUZA; GIROTTI; ZUTTIN, 2012).O Ministério da Saúde (2012) classifica que a prescrição de órteses é de responsabilidade de médicos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Essas órteses ortopédicas funcionam como recursos terapêuticos dando suporte a algum membro corporal com o objetivo de imobilizar e corrigir desvios. (CARVALHO, 2006). O objetivo da presente pesquisa é elencar as indicações do uso de dispositivos auxiliares na reabilitação e ganho de funcionalidade dos pacientes com encefalopatia crônica não progressiva.

Publicado

2023-01-06

Número

Sección

Resumo Expandido - VIII Fórum Rondoniense de Pesquisa