Intervenção fisioterapêutica na disfunção sexual feminina: Revisão Bibliográfica
Palabras clave:
Fisioterapia, Disfunção Sexual Feminina, Assoalho pélvicoResumen
Estudos relatam o alto índice de mulheres acometidas pela disfunção sexual, sendo considerada um problema de saúde pública, afetando a saúde física, mental e a qualidade de vida. Diversos fatores geram esse transtorno, a dispareunia, vaginismo, anorgasmia, transtorno de desejo e da excitação, correlacionados com causas psicossociais, biomecânicas, hormonais e estruturais da musculatura e assoalho pélvico. O estudo visa abordar a eficácia das intervenções fisioterapêuticas na disfunção sexual, atuando na reabilitação destas alterações, utilizando técnicas fisioterápicas. Foi adotado o método de revisão bibliográfica sistemática descritiva, em bases de dados eletrônicas: SCIELO, MEDLINE, PubMed, LILACS, EBESCO, pesquisados artigos dos anos de 2010 a 2020. Nos resultados encontrados, foram utilizadas técnicas de cinesioterapia, biofeedback, eletroestimulação e terapia manual, associadas ou não para o tratamento. A cinesioterapia, restaura a força, função e conscientização da musculatura pélvica, através de exercícios perineais. O biofeedback associado a cinesioterapia, foi utilizado para avaliação da força perineal, através de uma sonda introduzida intra vaginal e como forma de conscientização proprioceptiva e aprendizado da correta contração perineal e reabilitação do assoalho pélvico. A eletroestimulação em pacientes com dispareunia e vaginismo, demonstrou ser eficaz para tratar essas desordens sexuais. Já a terapia manual, aplicada sobre os tecidos musculares, apresentou melhoras no recrutamento muscular, tônus, aumento da circulação sanguínea, redução da dor, melhora do orgasmo, desejo, excitação e relaxamento da musculara pélvica. Portanto, concluiu- se, que a intervenção fisioterapêutica, proporciona resultados significativos nas disfunções sexuais femininas, baseados na reeducação perineal através dos exercícios dos músculos do assoalho pélvico.