Efeitos nanoecotoxicológicos do óxido de grafeno em microalgas: Uma revisão de literatura
Resumen
A nanotecnologia tem desempenhado um papel significativo em diversas áreas, incluindo medicina, eletrônica e ciências ambientais, ao explorar materiais em escala nanométrica, que variam de 1 a 100 nm. As nanopartículas, sejam elas inorgânicas ou orgânicas, como polímeros, lipídios e materiais à base de carbono, oferecem novas perspectivas para a inovação (SÁNCHEZ et al., 2012). O óxido de grafeno (GO) é um nanomaterial de carbono bidimensional com espessura monoatômica amplamente utilizado em várias áreas, como eletrônica e medicina. No entanto, devido à sua exposição ambiental, surgem preocupações sobre seus possíveis efeitos tóxicos (SÁNCHEZ et al., 2012). Nesse contexto, as algas, também chamadas de fitoplâncton, são modelos cruciais para avaliar os impactos do GO no ambiente aquático, devido à sua sensibilidade a nanopartículas. Elas desempenham um papel importante na fotossíntese e estão presentes em diversos ambientes. Estima-se que existam de 45.000 a mais de 100.000 espécies, divididas em macroalgas, que são multicelulares e macroscópicas, e microalgas, unicelulares e microscópicas, comuns em ambientes marinhos e de água doce (CHISTI, 2018). Apesar disso, há poucos estudos sobre os efeitos do GO em algas (Pretti et al., 2014), tornando fundamental investigar sua toxicidade (Hu et al., 2014). Este estudo tem por objetivo avaliar os impactos do GO em microalgas, compreendendo seus mecanismos e interações.