Química medicinal e o desenvolvimento de novos fármacos
Resumen
A Química Medicinal é definida pelo desenvolvimento de vários conceitos e substâncias bioativas, assim como, a descoberta do ácido acetilsalicílico (AAS) realizada por Felix Hoffmann e o modelo essencial da “chave e fechadura” no estudo de biorreceptores evidenciado por Emil Fisher (Barreiro, 2011). Atualmente, a química medicinal é integrada desde a fase de isolamento do composto ativo biologicamente, até os estudos dos mecanismos farmacodinâmicos e farmacocinéticos. Com o progresso da tecnologia e a chegada de novas técnicas a química medicinal associou novas funcionalidades, sendo de grande importância para o desenvolvimento e planejamento de novos fármacos (Mikovski; Basso; Silva; Ribas, 2019). A aplicação de métodos do estado-da-arte em Química e Biologia motivou a elucidação de mecanismos, sendo esses mecanismos fisiopatológicos e farmacológicos que auxiliou no melhor entendimento do processo de reconhecimento molecular e das propriedades farmacocinéticas e toxicológicas de candidatos a fármacos (Verli; Barreiro, 2005). Este trabalho visa oferecer uma visão abrangente das contribuições da química medicinal no desenvolvimento de novos fármacos e na eficácia e segurança dos medicamentos.