A relação entre anemias e parasitoses em países subdesenvolvidos

Abstract

As parasitoses atingem cerca de 50% da população mundial. As mais comuns e preocupantes são as intestinais, que provocam diversas alterações patológicas e podem levar o hospedeiro a óbito. Umas das consequências dessas alterações são as anemias carenciais, devido os parasitas causarem desnutrição no hospedeiro, os quais sugam nutrientes ou provocam perda sanguínea. A mais comum é a anemia ferropriva, causada por deficiência de ferro. A presente pesquisa tem como objetivo apresentar a relação da anemia às parasitoses e como essa relação pode ser um problema principalmente para países subdesenvolvidos. É um estudo de revisão bibliográfica de caráter exploratório. Os critérios de inclusão foram artigos de acesso livre, publicados entre 2013 e 2020, utilizando as palavras-chave: anemias, parasitas e países em desenvolvimento. As parasitoses se apresentam bastante disseminadas e prevalentes em países subdesenvolvidos. Prevalência essa que está relacionada às más condições de vida da população, que se encontram com problemas de assistência básica a saúde, saneamento básico e grande índice de pobreza. O surgimento das anemias em pessoas infectadas por parasitas se dá pela junção desses fatores, podendo não responder a tratamentos clínicos de rotina, dificultando a cura. Crianças e grávidas são os grupos mais afetados, principalmente quando estão em uma condição socioeconômica mais baixa, por se apresentarem com maior carência nutricional. As parasitoses ainda são um dos maiores problemas de saúde pública por ser ainda tão negligenciadas, sendo a anemia uma consequência. É necessário maior investimento em relação ao sistema de saúde e medidas socioeducativas para conscientização da população.