Automedicação: Desafios e soluções para a saúde pública no Brasil

Abstract

A automedicação é uma prática comum e preocupante, principalmente em países onde o acesso a medicamentos é facilitado e a regulamentação nem sempre é suficiente para conter o uso indiscriminado. No Brasil, a vasta disponibilidade de medicamentos e a busca por tratamentos rápidos têm agravado o problema, especialmente no contexto de medicamentos como a tadalafila. A falta de conhecimento sobre interações medicamentosas e efeitos colaterais traz riscos significativos à saúde. Este estudo tem como objetivo destacar os riscos da automedicação e a importância da atenção farmacêutica como meio de promover o uso racional de medicamentos, com foco em evitar complicações e reações adversas. O estudo é uma revisão bibliográfica de caráter exploratório e explicativo, utilizando artigos científicos e publicações indexadas em bases como PubMed e Scielo, abrangendo o período entre 2010 e 2023. Foram considerados estudos relacionados à automedicação e ao uso indiscriminado de medicamentos sem prescrição médica. A revisão destacou que a automedicação pode levar a sérios problemas de saúde, incluindo interações medicamentosas perigosas, resistência antimicrobiana e efeitos colaterais graves. A atuação do farmacêutico mostrou-se crucial para a orientação adequada dos pacientes, reduzindo os riscos associados ao uso inadequado de medicamentos e promovendo a segurança no tratamento. A promoção da atenção farmacêutica e da conscientização pública sobre os perigos da automedicação são fundamentais para garantir o uso seguro e eficaz de medicamentos. A consulta com profissionais de saúde deve ser sempre priorizada para a prevenção de danos à saúde.