Encefalopatia hepática canina
Palavras-chave:
Encefalopatia hepática canina, Diagnóstico veterinário, Tratamento clínico em cães.Resumo
Introdução: A encefalopatia hepática (EH) é um distúrbio secundário recorrente a patologias hepáticas graves, como cirrose e hepatite. Os sinais clínicos que o cão apresenta são depressão, salivação excessiva, alterações de consciência e/ou comportamento, distúrbios motores, convulsões, coma, perda de peso, falta de apetite, icterícia, polidipsia, polaciúria, aumento abdominal, êmese e diarreia. Quando o fígado está comprometido a metabolização de amônia, mercaptanos, ácidos graxos e benzodiazepinas endógenas (toxinas encefalopáticas potenciais produzidas no cólon, localizado no intestino grosso), não ocorre de maneira correta, fazendo com que essas toxinas caiam na corrente sanguínea chegando ao encéfalo e ocasionando a encefalopatia. O diagnóstico da doença é obtido através da anamnese e exame físico feito no animal, sintomatologia clínica, exames laboratoriais como hemograma e bioquímico e exames de imagem (ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética). Objetivos: O presente estudo propõe investigar os aspectos clínicos, diagnóstico e terapêutico da encefalopatia hepática canina, visando contribuir com o manejo e compreensão eficaz da patologia na medicina veterinária. Metologia: Este estudo foi realizado através de pesquisas bibliográficas que reuniram de forma analítica informações disponíveis no resumo sobre a encefalopatia hepática em cães. A elaboração desta pesquisa baseou-se em materiais publicados como, livros, monografias, artigos científicos, publicações periódicas, disponíveis em plataformas como Google Scholar. Para processamento e edição do texto foi utilizado o Microsoft Word. Resultados: Através desta pesquisa, encontrou-se alguns tratamentos, um deles possui a função de diminuir os níveis séricos de amônia (principal causador dos sintomas da EH). Um dos protocolos geralmente usados é através da administração de antibióticos, para alterarem a população de bactérias produtoras de urease no cólon, fazendo com que promova a redução da conversão de ureia em amônia. Considerações finais: O manejo precoce pode melhorar a qualidade de vida do cão doente e controlar os sintomas neurológicos e físicos. No entanto, é uma condição complexa que exige acompanhamento contínuo e uma abordagem multifatorial para maximizar o sucesso do tratamento, prevenir recaídas e sequelas. Pesquisadores devem continuar em busca de explorar e estudar mais sobre a doença, para assim conseguir compreende-la melhor e que a eficácia do tratamento aumente.
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