Abordagem fisioterapêutica na disfunção genito-pélvica e seu impacto na saúde das mulheres

Autores

  • Gleiciele de Oliveira Cassimiro Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná - JPR
  • Pamela Andrilly Silva Mendonça Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná - JPR
  • Monika Mensch Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná - JPR

Palavras-chave:

Vaginismo. Disfunções sexuais femininas. Fisioterapia pélvica. Terapias multidisciplinares.

Resumo

As disfunções sexuais femininas, especialmente o vaginismo, afetam a qualidade de vida das mulheres, impactando o bem-estar físico, emocional e os relacionamentos interpessoais. O vaginismo é caracterizado por contrações involuntárias dos músculos do assoalho pélvico, dificultando a penetração e causando dor, o que leva à evasão de atividades sexuais. Causado por fatores emocionais e físicos, incluindo traumas sexuais e crenças culturais, esse transtorno permanece subdiagnosticado, resultando em falta de tratamentos adequados. Afim de contribuir com o meio acadêmico e científico, este estudo teve como objetivos identificar as principais causas e sintomas do vaginismo, com base em fatores físicos e psicológicos, enfatizando as implicações para a vida das mulheres afetadas e avaliar as abordagens terapêuticas contemporâneas para o tratamento do vaginismo, considerando os métodos mais recentes e relevantes. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com busca nas bases de dados Google Scholar, SciELO, ScienceDirect e PubMed, abrangendo publicações de 2015 a 2024. Foram incluídos artigos em português, inglês ou espanhol, focados em intervenções terapêuticas para vaginismo e no campo de ginecologia e fisioterapia. Dos 143 artigos localizados, 87 foram selecionados para o estudo, dos quais 61 foram excluídos por não atenderem aos objetivos e critérios de inclusão pré-estabelecidos neste estudo. Deste modo, restaram 26 artigos que foram utilizados para o desenvolvimento desta revisão. Os resultados demonstraram que as causas do vaginismo incluem fatores emocionais (ansiedade e traumas) e físicos (infecções e cicatrizes). Abordagens terapêuticas atuais incluem psicoterapia, fisioterapia pélvica com dilatadores vaginais e métodos analgésicos, como o uso de toxina botulínica e radiofrequência pulsada aplicada ao nervo pudendo, ambos eficazes no relaxamento muscular e na modulação da dor. Assim, conclui-se que, o tratamento multidisciplinar do vaginismo, envolvendo profissionais de diversas áreas, promove uma recuperação abrangente, abordando aspectos físicos e emocionais. As novas intervenções terapêuticas, integradas e adaptadas às necessidades individuais, representam avanços no manejo dessa condição, proporcionando alívio dos sintomas e maior satisfação para as pacientes.

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Publicado

2025-07-26

Edição

Seção

Resumos TCC - Curso de Fisioterapia