Análise comparativa entre a eletroforese de hemoglobina e o teste de solubilidade na identificação da hemoglobina S
Palavras-chave:
Hemoglobina S, Banco de sangue, eletroforese, doença falciformeResumo
A anemia falciforme é uma doença hereditária, sendo esta a mais prevalente no Brasil, atingindo em torno de 0,1% a 0,3% da comunidade negra, e com grande potencial de se tornar ainda mais significante, uma vez que, no Brasil há um alto grau de miscigenação, o que contribui efetivamente para esta condição. Dessa forma, devido a vasta prevalência da doença no país, esta representa expressiva significância para o Brasil, deste modo, sendo considerada uma problemática pública para o país, visto que segundo o Ministério da Saúde, há mais de 2 milhões de portadores do traço falciforme (heterozigoto) e em torno de 8 milhões de portadores da doença (homozigoto) (BANDEIRA, 2007). Ademais, em relação a sua estrutura, a hemoglobina é uma proteína esferóide globular, composta por quatro subunidades, formadas por dois pares de cadeias, as alfas e as não alfas. Com isso, as variadas combinações entre as diversas cadeias de proteínas irão originar diferentes hemoglobinas que estão presentes nos eritrócitos desde o período embrionário até a fase adulta (NETO; PITOMBEIRA, 2003). Dessa maneira, o estudo em questão tem como objetivo analisar e comparar os métodos de identificação da hemoglobina S, neste caso, em especial a eletroforese e o teste de solubilidade.