Importância e desafios da imunoterapia para tratamento de câncer no Brasil

Autores

  • Letycia Costa de França São Lucas
  • Ellen Suzi Monteiro Nobre
  • Carlos Alberto de Oliveira Soares
  • Nayara Vieira Januth
  • Thales Wallace Alves Alencar
  • Vanessa Valéria Coelho
  • Natália Malavasi Vallejo

Palavras-chave:

Neoplasias, Sistema imunitário, Imunoterapia, Terapias oncológicas

Resumo

No Brasil cerca de 626 mil pessoas lidam com algum tipo de câncer, sendo em 2018 a segunda principal causa de morte no mundo (9,6 milhões de mortes). Câncer é denominado como o conjunto de patologias que apresentam crescimento celular desordenado, desencadeado por mutações celulares, podendo ocorrer em qualquer parte do corpo. Os tratamentos convencionais (quimioterapia e radioterapia), tendem a eliminar as células neoplásicas, com consequente destruição de células saudáveis. Com dados tão alarmantes, precisa-se considerar novas formas de tratamento que proporcionem melhores resultados ao paciente. O objetivo do estudo foi evidenciar a importância da imunoterapia associada ao tratamento oncológico e os principais desafios da sua utilização no Brasil. O estudo baseia-se em uma revisão bibliográfica exploratória, abordando os aspectos mais relevantes da imunoterapia. As informações utilizadas encontram-se nas plataformas SciELO, INCA, Ministério da Saúde e CONITEC. A imunoterapia é um tratamento que estimula o sistema imunológico através de medicamentos específicos, para que a reação antígeno-anticorpo seja potencializada, atuando de forma determinada e de acordo com o tipo de neoplasia, aumentando a possibilidade de remissão da doença. Por apresentar alta taxa de sucesso, no Brasil já existem medicamentos aprovados para determinados tipos de câncer, como os bloqueadores de checkpoint e os anticorpos monoclonais, utilizados para melanoma e linfoma de Hodgkin. O país também possui uma linha de pesquisa de terapia Car-T Cell, que representa um dos maiores avanços da imuno-oncologia. O alto custo dos medicamentos limita sua oferta para redes públicas, e é a principal barreira para pacientes oncológicos.

Publicado

2021-03-17

Edição

Seção

Resumo Expandido - VIII Fórum Rondoniense de Pesquisa