Importância da Pesquisa de Colonização por Streptococcus agalactiae em Gestantes

Autores

  • THALES WALLACE ALVES ALENCAR THALES
  • Carlos Alberto de Oliveira Soares
  • Ellen Suzi Monteiro Nobre
  • Letycia Costa de França Paiano
  • Nayara Vieira Januth
  • Vanessa Valéria Coelho
  • Lorraynie Oliveira Alves

Palavras-chave:

Streptococcus agalactiae, Gestantes, Cuidado pré-natal

Resumo

Streptococcus agalactiae são cocos gram-positivos, os quais se unem formando cadeias de tamanhos variados. Esta espécie bacteriana pertence à flora humana e possui grande importância médica. O objetivo deste trabalho é ressaltar a relevância da pesquisa de S. agalactiae em gestantes. Realizou-se uma revisão bibliográfica selecionando-se artigos publicados entre 2016 a 2020 abordando o tema em estudo. Pesquisas revelam que aproximadamente 10 a 25% da incidência de sepse, meningites e pneumonias neonatais são causadas por S. agalactiae. Além disso, há relatos de complicações em imunodeprimidos, idosos, obesos ou portadores de doenças crônicas. Diferentes taxas de colonização e transmissão por S. agalactiae são observadas em gestantes, levando-se em consideração principalmente os perfis socioeconômico e geográfico, uma vez que nem todas as grávidas realizam acompanhamento pré-natal adequado. Para prevenir a infecção do neonato, recomenda-se fazer quimioprofilaxia na gestante que estiver colonizada ou que possuir fatores de risco para a contaminação. A pesquisa pelo S. agalactiae deve ser realizada entre a 35ª e 37ª semana de gestação. A antibioticoterapia é realizada durante o trabalho de parto, utilizando-se como primeira escolha a penicilina ou a ampicilina. A manifestação da infecção neonatal pode-se apresentar na forma precoce nos primeiros sete dias de vida ou na forma tardia que se manifesta do sétimo dia até doze semanas de idade. Além das complicações citadas, destaca-se a ocorrência de partos prematuros e rotura de membranas de gestantes colonizadas por S. agalactiae, o que torna indispensável o devido acompanhamento pré-natal.

Publicado

2021-03-17

Edição

Seção

Resumo Expandido - VIII Fórum Rondoniense de Pesquisa