O atendimento de gestações de alto risco pelo SUS: Uma revisão da literatura

Autores

  • Brenna do Nascimento Menezes

Resumo

A gravidez é um fenômeno natural, em que o corpo feminino passa por diversas alterações fisiológicas para sustentar o feto em constante crescimento. No entanto, há casos em que a gestante apresenta problemas de saúde, tornando esse período suscetível a agravos, considerando a gestação de alto risco, caracterizada por condições em que a saúde da mãe, do feto ou de ambos está em risco, devido a fatores como doenças preexistentes, complicações obstétricas ou problemas surgidos durante a gravidez. Essas situações aumentam a probabilidade de complicações, como parto prematuro, hipertensão gestacional e hemorragias, exigindo maior acompanhamento médico e intervenções específicas para evitar danos à saúde materna e fetal (Silva et al., 2018; Souza e Andrade, 2020). De acordo com a OMS, a realização de cesarianas sem critérios médicos claros em gestações de alto risco pode trazer mais riscos do que benefícios, tanto para a mãe quanto para o bebê, sendo recomendada uma taxa de cesarianas de no máximo 15%, a fim de evitar complicações desnecessárias e melhorar os resultados perinatais.

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Publicado

2025-01-12