A atuação da enfermagem na orientação do uso de anticoncepcionais: uma revisão da literatura

Autores

  • Letícia Dutra de Lima et al., Centro Universitário São Lucas Ji-Paraná

Resumo

A introdução dos anticoncepcionais hormonais nos anos 90 no Brasil, incidiram diretamente na taxa de fecundidade, sendo que de acordo com a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) de 2006, a taxa por mulher é inferior a dois filhos. Outra questão se deu pela criação do exercício ao direito do planejamento familiar, aplicado pelo Artigo 9º da Lei Nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996, assegurando que o serviço de saúde deve disponibilizar métodos e técnicas de concepção e contracepção, que não ofereçam risco a saúde e que seja de livre escolha. Dessa forma, como um dos profissionais de linha de frente na Atenção Primária, o enfermeiro trabalha diretamente com a Saúde da Mulher e conscientizando, educando e prescrevendo, métodos contraceptivos (4). Além disso o uso de anticoncepcionais pode provocar diversos efeitos no organismo, entre eles os principais são a cefaleia, escapes, ganha ou perda de peso, sangramentos, acne, tontura, alterações no humor, alteração do fluxo menstrual, sensibilidade mamária e diversos outros sinais, visto isso a orientação sobre esses efeitos adversos pode colaborar para a não interrupção do uso continuado, o que implica diretamente na farmacodinâmica, garantindo a efetividade e proteção desejada (1). Diante os fatos e legislações vigentes, Lei do Exercício Profissional do Enfermeiro 7.498/1986 e a Resolução COFEN nº 271/2001, o enfermeiro tem como atribuição o aconselhamento e instrução, traçando estratégias à população acerca dos métodos disponíveis para inibição de uma gravidez não planejada, fazendo-se necessária a conscientização do meio correto de utilização. O resumo tem por objetivo conhecer a atuação da Enfermagem nas orientações, prescrição e uso adequado de anticoncepcionais.

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Publicado

2024-01-08